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Yakuza em alta

Enquanto Shenmue não é ressuscitado, Yakuza vai servindo como uma espécie de compensação para os amargos de boca de muitos jogadores. As duas séries da Sega são constantemente comparadas, saindo Yakuza por baixo, injustamente penalizado e catalogado como um beat’em up sem grande valor. Não podia ser mais errado.

As aventuras de Kazuma Kiryu envolvem muitos pontapés nas partes baixas, mas esta é meramente uma fatia de um bolo deliciosamente variado. É um prazer ver a PS2 a mostrar a sua capacidade para gerir detalhadas cidades japonesas – com assustadores pop-ups dos transeuntes, mas não se pode pedir tudo –, assistir a horas de sequências que podiam dar um belo filme, e viver uma aventura onde as personagens são… verdadeiras personagens, não meros recortes de cartolina apenas a marcar presença.

Yakuza 3 levou a série para a PS3 – mais vale tarde que nunca – e no seu primeiro dia no Japão vendeu 232 mil exemplares. Um óptimo arranque que nos deixa ainda mais ansiosos por viver este novo filme… aliás, nova aventura em pura alta definição.

Shenmue? Até que apareça, Kazuma vai dando conta do recado.

3 comments:

Anónimo disse...

Méritos da obra à parte, não deixa de ser estranho ver a SEGA afundar 30 milhões de Euros numa trilogia direccionada... a duas plataformas.

Já agora, gostei do blog! :)

Abraço,

Daniel C.
http://nowloading.pt.to/

NebachadnezzaR disse...

Tem que se dar o valor á Sega, Yakuza é uma série excelente. Comecei a jogar á pouco o primeiro na PS2 e aquilo é mesmo uma obra genial, um autêntico filme da máfia japonesa em versão jogo.

Aliás, tanto o é que foi mesmo feito um filme sobre o primeiro jogo, lançado apenas no Japão, claro.

freepcg disse...

É verdade que repartir a série pela PS2 e PS3 comporta riscos, mas dada a evolução das consolas é sempre algo difícil de evitar.

Uma forma de atrair novos jogadores é o Yakuza 3 não ter uma ligação muito forte aos anteriores... Mas duvido que isso aconteça, dado o estilo "cinematográfico" da série.